Twilight New Era
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 História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos.

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Jane Volturi
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MensagemAssunto: História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos.   História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos. I_icon_minitimeSeg Jan 02, 2012 8:20 am

PROLÓGO


A vida estabelece um ritmo incomum para algumas pessoas. Nem tudo é como todos esperam. Em um momento, sorrisos encantadores brincam por seus lábios. No outro, lágrimas percorrem seu rosto, transmitindo sentimentos nada agradáveis.

Nada é conquistado de forma fácil e pacata. Tudo requer habilidade e compostura. Temos que saber negociar para ter o que queremos. Caso contrário, o preço a se pagar é bem mais alto do que alguém poderá um dia presumir.

Escolhas, na maioria das vezes não são de nossa parte. O que poderíamos fazer, seria apenas concordar e se habituar ao que os outros nos oferecem. A vida não é cheia de oportunidades, e sim de chances. Chances essas, que nem sempre são as melhores.

E assim, eu aprendi que tudo tem seu preço exato. Preço este, que custou minha vida. E hoje, aqui estou eu, servindo a eles. Aro, Marcus e Caius. Patronos da Itália, líderes do clã Volturi. Hoje, a única coisa em que posso ficar agradecida, é estar perto de meu irmão.

Como disse antes, as coisas não são como esperamos. Sendo parte da guarda Volturi, me arrependo a cada dia, da vida que levava antes. Não lembro-me de muita coisa, mais assim que algumas imagens vêm a tona, o desespero toma conta de mim. Nunca demonstro isso, consigo esconder bem o que se passa por mim, desde dor à sentimentos.

E assim, começa a minha história. História cuja nunca alguém desejaria para si próprio. História, cujo muitos ousariam ao menos querer escutá-la por completo. Mais é assim, Só aqueles que têm paciência para fazer coisas simples com perfeição é que irão adquirir habilidade para fazer coisas difíceis com facilidade.
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MensagemAssunto: Re: História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos.   História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos. I_icon_minitimeSeg Jan 02, 2012 9:27 am

Inicio


Minha vida era ligeiramente conturbada. Alec e eu, vivíamos fazendo bruxaria. As pessoas, agiam contra nós em todos os casos, fazendo com que nós vivêssemos escondidos do mundo. Mesmo assim, isso não foi o bastante para três homens que um dia nos visitaram. Mostraram interesse no que fazíamos, o que soou estranho. Ninguém em sã consciência aprovava o que de fato, era de nosso costume.

Deixamos isso passar, e continuamos com as bruxarias. Alec, era mais alto do que eu, então fazia as misturas e adicionava ingredientes. Como eu era bem mais baixa e digamos que era dona de um rosto angelical, dava meu jeito de conseguir os tais ingredientes necessários para a magia ser feita.

Certo dia, fomos perseguidos. Não lembro de muita coisa do que aconteceu. Lembro-me de gritos e muitas tochas acessas contra nós. Procurei Alec e o encontrei desacordado em baixo de uma mesa onde guardávamos os ingredientes. Desesperada, comecei a balançar seu corpo, tentando acordá-lo.

Chamas já tomavam conta do teto de nossa cabana. Alec não despertava. Lágrimas escorriam por meu rosto, o desespero tomando conta de mim. Por um impulso, tentei mais uma vez acordar meu irmão gêmeo, mais antes que pudesse alcança-lo, algo bate contra mim, me lançando para longe.

Dor. Ardendo. Queimando. Eu tentava abrir os olhos, mais não conseguia mover um musculo se quer. Tentei gritar, mais parecia que estava sem voz. Não conseguia abrir os olhos, nem mexer pelo menos um dedo. Resolvi ficar mais parada do que já estava, sentindo-me corroída e morrendo.

Abri os olhos e a primeira coisa que senti foi um embrulho na garganta. Por impulso, levei a mão ao local e acariciei, tentando descobrir o que poderia ser aquilo. Enquanto tentava descobrir o tal embrulho, senti pares de olhos sobre mim. Levantei o olhar, e me deparei com os três homens que haviam visitados a mim e a Alec, antes.

Alec. Onde estava meu irmão ? Não conseguia me lembrar de quase nada, apenas das chamas que consumiam nossa cabana, e que ele estava desacordado. Uma angustia me consumia por dentro e assim que pigarreei, me surpreendi com minha voz.

- O que vocês fizeram comigo ? Onde está meu irmão ? – Sinos pareciam ecoar por trás de minha voz.

- Não se assuste, pequena Jane. Seu irmão está bem, assim como você. Apenas... Estão um pouco diferentes do habitual. E creio que essa agonia em sua garganta é devido a sede. – Um dos três se pronunciou.

- Sede ? Não quero água. – Murmurei quase que para mim mesma.

- Hum... Claramente que não é de água que tens sede, criança. Caius, traga a encomenda. – O loiro saiu como se pudesse acompanhar a velocidade da luz, e voltou com uma mulher de mais ou menos 24 anos. – Mate sua sede, criança. – Um sorriso brotou de seus lábios, e só agora percebi o tom de vermelho que seus olhos tinham.

Não entendi o que ele quis dizer de inicio, mais assim que Caius jogou a mulher para perto de mim, fui dominada pelo doce aroma que ela exalava. Me aproximei, sorrindo e olhei bem em seus olhos. Ela começou a se contorcer, assim que encontrou meu olhar. Não entendi o que estava acontecendo, mais não desviei meu olhar. Seu corpo estava arqueado, e ela tremia constantemente. Apesar de presenciar uma possível dor daquela mulher, eu sorria sem pena alguma.

Um dos três, o de cabelos longos e castanhos claros, o mesmo que tinha se pronunciado primeiro que os outros parecia surpreso com que acontecia. Fui desperta dos pensamentos, quando seu cheiro finalmente penetrou minhas narinas.

Por impulso, meus dentes estavam cravados em seu pescoço. Eu podia sentir um liquido molhar meus lábios, e seu grito tomar conta de todo o saguão. Quanto mais sentia o liquido em meus lábios, mais eu queria. Não conseguia parar, e assim que me controlei, os 3 que pareciam irmãos, me olhavam com gloria.

- Como eu temia, ela possui poderes. Vamos trabalhar neles, serão de grande ajuda. Pelo que aconteceu, ela pode fazer as pessoas sentir dor, através do pensamento. Seu irmão, provavelmente terá poderes como ela. Vamos, irmãos. Teremos muito trabalho pela frente. – Ele falou como se eu não estivesse ali.

Os três se retiraram do saguão, deixando-me de frente com o corpo pálido da mulher. Um grande espelho encontrava-se nas proximidades da saída do saguão, dei um passo a frente, e quando dei por mim, estava de frente a ele. Fiquei assustada com tamanha rapidez com que eu me movia, e percebia tudo ao meu redor, como se eu não fosse humana.

Meus olhos estavam mais vermelhos do que carmim. Minha pele pálida, parecia perfeita e impenetrável. Meu rosto era perfeitamente lindo. Minha expressão era assustadora até para mim mesma.

De repente, Alec estava a meu lado. Sua expressão era igual a minha. Suas feições estavam duras, e perfeitamente bonitas. Ficamos em silêncio por um tempo, até que ele o quebrou.

- É uma nova vida interessante. – Um pequeno sorriso se abriu em meus lábios.



Última edição por Jane Volturi em Seg Jan 02, 2012 4:04 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos.   História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos. I_icon_minitimeSeg Jan 02, 2012 3:57 pm

CONTURBAÇÕES


Tudo estava ficando cada vez mais difícil. Os Volturi tentavam ensinar-me a controlar o poder com exatidão. Alguns dias depois do inicio dos treinos, deram-me um manto cinzento misturado ao preto. Junto ao manto, entregaram-me um colar com um pingente cujo representava a guarda do clã.

Anos a frente e tudo era diferente. Jane e Alec, eram membros especiais da guarda. Poderiam até ser nomeados dois dos mais importantes de todos os servos. Alec, era orgulhoso. Sempre sério, não se mostrava interessado na maioria das coisas que aconteciam. Quando sorria, seu riso era capaz de intimidar qualquer um. As vezes, era completamente impulsivo.

Eu, era mais controlada. Ria com frequência. Um sorriso frio e intimidador. Entediada, não prestava muito atenção ao redor. Nunca era arrogante, ou ignorante com alguém. Isso fazia-me lembrar do pouco que podia imaginar da minha vida antiga. O que ainda me corroía por dentro.

Com os poderes no controle perfeito, cabeça no lugar e gestos intimidadores, me mantinha firme nas ações. Não era uma boa lutadora como Felix, mais quando usava o poder, ninguém poderia me parar, a não ser que o dom, fosse respectivamente ousado.

As coisas começaram a se conturbar quando os Volturi descobriram a existência de um vampiro, que estava transformando humanos a beira da morte. Vampiro este, que um dia fez parte da guarda. Aro não estava muito contente em saber disso, e logo promoveu um encontro. Carlisle se encontrava nas proximidades de Forks, onde o encontro aconteceu.

- Ora, ora. Vejo que temos mais um. - Aro se pronunciou.
e
- Ele estava a beira da morte, Aro. Você mais do que ninguém sabe que não é o meu forte deixar alguém morrer. - Carlisle percebeu que Aro encarava o jovem rapaz a seu lado.

- Hum, lembro-me perfeitamente de seus defeitos Carlisle. - Aro deu um passo a frente, e eu o acompanhei.

- Acho que não fui o único a trazer um novo membro a vida vampírica. - Alec apareceu ao lado esquerdo de Aro, e isso não passou despercebido por Carlisle. - Ou dois. - Murmurou. - Este é meu filho, Edward Cullen. - Disse por fim.

Aro sorriu com a forma que Carlisle se dirigia a ele. Não era nada ofensivo, mais tinha um tom de ironia. Aro ignorou o fato e Carlisle considerou a conversa encerrada. Voltaram à Volterra totalmente raivosos e mais conturbados. Não era sempre que alguém vencia uma conversa com Aro.

As coisas foram melhorando com o tempo. Mais anos haviam passado, e com eles a chegada de outros membros a guarda. Eu me mostrava entediada como sempre, esperando algo de interessante, que pudesse animar as coisas por ali. E algo me dizia que poderia demorar e muito, para isso acontecer.
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MensagemAssunto: Re: História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos.   História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos. I_icon_minitimeTer Jan 03, 2012 8:07 am

ALEC

As conturbações foram cessando. A fúria de Aro diminuiu e assim, continuamos a rotina entediante. Alec e eu saíamos pra caçar e na maioria das vezes, passávamos da hora de voltar. Os irmãos Volturi nos davam sermões, mais entendiam o fato de minha angustia ainda habitar-me. Pode parecer estranho, isso. Mais não é. Alec, se orgulhava da vida de vampiro. Podia matar quem quisesse e ainda podia tirar os sentidos.

Eu, podia matar apenas olhando a pessoa nos olhos. Transmitia uma dor insuportável, dor essa, que sempre rondava meu ser. A raiva de não poder ter morrido em paz, fazia com que sempre que Aro precisasse de meus "serviços" eu usasse toda a dor que sentia, passando para a pessoa cuja morte seria sobre minha causa. Não gostava de fazer esse tipo de coisa, mais agora, vivia para isso. E assim, o fazia.

Ninguém parecia perceber o meu estado assim que acabava com o serviço sujo para Aro. Nem mesmo meu irmão. Escondia bem os sentimentos que se passavam por mim, externamente. Mais qualquer um que sofra com as consequências de uma vida que não queira para si próprio, sabe do que estou falando.

E foi com esses pensamentos, que ouvi falar sobre uma vampira. Gabrielle Delacour. A vampira, era persuasiva e sedutora. Mais isso não a deixava feliz por completo. Sua vida não era "a vida". Quem em sã consciência ficaria feliz com isso ? Algumas pessoas, admito. Mais o que a tal vampira passou, seria de total desgosto. Ser abusada sexualmente pelo próprio pai. Eu podia perceber o minimo de dor que a garota sentia. Não por ser abusada, mais sim, por lembrar disso até o último dia de sua vida. Fechei os olhos com força, imaginando o dia em que nos meus braços, ela se fora.

Flashback ON

Alec estava próximo a um balcão, provavelmente pedindo algo para beber, se passando por humano. Avisei a meu irmão que iria dar uma volta, pois o local estava me dando nos nervos. Assim que retornei, uma vampira estava sentada em seu colo, e a expressão de meu irmão gêmeo não era das melhores. Ela parecia tentar seduzi-lo, mais claramente, não estava funcionando. Me aproximei perguntando se tinha algum problema.

A conversa não durou muito, e antes que Alec pudesse matá-la, pude sentir a dor consumir seu pensamento. Meus olhos não desgrudavam dos dela, e assim, soube que ali, mesmo morrendo de forma desnaturada, ela teria um final gradualmente "feliz". Estaria livre do peso que sempre carregou nos pensamentos. Da história que poucos sabiam sobre si. E ali, por alguns segundos, desejei estar no seu lugar. Sai dali, antes que me descontrolasse e caísse no desespero.

Flashback OFF

Abri os olhos e percebi que Alec me fitava. Sua expressão não era preocupada, mais me analisava procurando uma resposta para meu estado afetivo.

- O que você quer, Alec ? - Não medi palavras para me dirigir a ele.

- O que está acontecendo, Jane ? - Ele revirou os olhos, cruzando os braços em frente ao peitoral.

- Nada que você possa resolver. - Percebi que não sentia minhas mãos. Rosnei. - Não tente fazer isso, Alec. Não sentiria pena em matá-lo por ser meu irmão. - Minha voz estava mais alta que o habitual.

- Isso não tem nada a ver com a vampirinha medíocre que matamos, não é Jane ? Não me diga que você queria deixá-la viva. Mesmo depois de tudo que ela passou. Fizemos um favor a ela. Aquela vadia não sabia o que era a dor. - Meu sentido tato voltava ao normal.

- Cale a boca, Alec. Você não sabe o que é dor, para falar assim. - Senti minhas pálpebras pesarem e os ombros caírem. Aquela conversa estava me consumindo.

- Minha irmãzinha esta se sentindo culpada ? Ora, Jane. A tanto tempo fazemos isso, e só agora a sua ficha veio ao chão ? Não seja tola. Erga a cabeça, levante os ombros. Essa não é você. - Um sorriso maldoso formou-se em seus lábios.

Não aguentava mais aquilo. Alec era meu irmão, mais as vezes, agia como um completo idiota. Quem ele pensa que era para me insultar daquela forma ? Aquilo não ia ficar assim, não mesmo.

- Você não sabe do que está falando. Mudei minha expressão. Se não fosse eu ali, poderia ficar medo. - Você não sabe o que é dor menos do que ela, seu idiota. A anos eu venho me corroendo por dentro. Eu não queria essa vida. EU NÃO QUERIA. ACHA QUE É CERTO MATAR PESSOAS SEM MOTIVO ? NÃO FICO SURPRESA COM VOCÊ. AFINAL, VOCÊ SE FAZ DE DURÃO, MAIS SOFRE TANTO QUANTO EU. - Eu já gritava agoniada. Meus olhos encontraram os dele, e o poder fluindo naturalmente.

Alec arqueava as costas. Seus gritos começavam a ecoar pelo saguão. Minha expressão estava indecifrável. O controle que eu tinha sobre mim mesma, agora não estava por ali. Ouvi passos próximos, mais não parei. Eu queria que ele sentisse a dor que eu, e até mesmo Gabrielle sentia-mos por não estarmos felizes com a vida que levava-mos.

Caius tocou meu ombro, e assentiu. Pisquei os olhos, desviando dos de Alec. Ele me encarava friamente, não acreditando no que eu tinha feito. Estranhei o gesto de Caius - Ele sempre fora calado, mais quando sua voz era escutada, algo de ruim sempre acontecia. Mais um pensamento veio a tona. Será que ele poderia entender minha dor ?

- Já chega. Alec, saia daqui. E da próxima vez que tentar algo contra sua irmã, a consequência não será tão diferente do que ela fez a você. Só que desta vez, não terá interrupções. - Ao comando, Alec se retirou do saguão.

Caius não disse nada. Deixou que eu estivesse no meu espaço pessoal, enquanto absorvia o controle de volta. Ele se retirou, me deixando sozinha com meus pensamentos. E isso me fez reformular o que eu achava que meu irmão era.

Eu estava completamente errada. Eu achava que Alec era ponderado e entediado. Mais ele se mostrara diferente. O oposto do que eu pensava. Não havia palavra para descrevê-lo, e a certeza de que meus atos em relação a eles, seriam completamente diferentes.

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MensagemAssunto: Re: História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos.   História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos. I_icon_minitimeQui Jan 05, 2012 8:22 am

SURPRESAS

A vida de vampiro nos reserva algumas surpresas. Nunca se sabe ao certo quando será sua hora. O que poderia acontecer, e se poderia-mos nos apaixonar. Eu não ligava para o amor. Nada pessoal, mais só não queria que a pessoa sofresse com minha dor. Depois dos acontecimentos c om Alec, meu estado emocional afetivo, não estava "bem". Mais fria que o comum, não ansiava em fazer os serviços dos Volturi.

Em uma noite obviamente escura, saí para caçar sozinha. Sem a companhia de qualquer outro membro Volturi. Caius - Que havia presenciado o "problema" que tive com Alec, entendeu meus motivos e liberou a saída. - concretizou a libração pelos irmãos. Sem pudor, corri por todo redor do castelo. Deixei o controle de lado, agindo completamente por instintos.

Corri por muito tempo. Quando dei por mim, estava próxima a Califórnia. Saciada, decidi retornar ao castelo. Assim que dou as caras por lá, recebo uma notícia que poderia ter causado novas conturbações entre os irmãos. Carlisle, o mesmo vampiro cujo havia tirado um humano da beira da morte, tornando-o vampiro, tinha constituído um novo clã. O clã Cullen. Constítuido por Jasper e Rosalie, Alice, Edward - O mesmo que encontramos com ele anos atrás - Emmet, Esme e o próprio Carlisle.

Como era de se esperar, Aro e os demais não estavam contentes com isso, mais resolveram ignorar. Mais uma surpresa pareceu abalar o castelo. Mais a Caius e Marcus. Aro havia feito uma escolha perigosa. Resolveu fazer uma viajem e assim que retornou, trouxe consigo uma humana. Reuniu todos no saguão para a apresentação da jovem.

- Olá a todos. Creio que esta é uma surpresa e tanto para vocês, não ? Posso ver a indignação na expressão de alguns aqui presentes. - Ele fez uma pausa, fitando Marcus. - Esta é Morgana Solomon Lee Whitman, nossa mais nova empregada. - Muitos ficaram surpresos, eu apenas assenti, sorrindo.

Aquilo não era de se esperar. Aro sabia que muitos ali perdiam o controle quando se tratava de sangue humano. E assim, o "líder" Volturi se opõe a isso, trazendo consigo uma empregadinha humana. Todos foram se retirando aos poucos. Continuei ali, fitando a garota que parecia ter não mais que 20 anos de idade. Sua expressão era sadia. Não estava com medo, mais também não estava confiante.

- Aro não fez uma das melhores escolhas, desta vez. Você sabe que corre perigo aqui dentro, não sabe humana ? - Aproximei-me sorrateiramente, aparecendo atrás de si.

- S-sei sim. Mais meu senhor garantiu minha segurança. - Sorri friamente com seu nervosismo.

- Fique tranquila, Morgana. Não irei fazer mal algum a você. A não ser que mereça. - Meu sorriso crescia ao longo do nervosismo da garota.

- N-não se p-preocupe. Tomarei cuidado. - Ela dava passos pra trás na medida em que eu me aproximava.

- Não tenha medo, menina. Não estou aqui para machucá-la. Estou apenas abrindo seus olhos. As coisas podem fugir do foco, as vezes. - Eu estava próxima a ela, mais meu olhar estava cravado em Alec, que estava observando tudo de longe.

E desapareci sem mais palavras. Ao longo do tempo, tivemos alguns probleminhas com a nova humana. Mais um, não estava previsto para acontecer. Um dos membros Volturi, perdera completamente o controle e atacara a pobre menina.

De longe, vi o acontecido e me antecipei em resgatá-la. Afinal, Aro não ficaria contente em saber que sua "cria" tivera sido morta. O membro Volturi era mais alto e mais forte, mais não possuia poderes especiais. Apareci a sua frente, olhando bem em seus olhos. Imediatamente, ele soltou Morgana e caiu a meus pés. Os gritos já estavam altos, o saguão estava tumultuando. Alec apareceu atrás de mim, tirando todos os sentidos do membro.

Meu irmão tinha uma expressão cautelosa, mais não se sabia ao certo o que ele estava tentando passar com aquilo. Me coloquei diante de Morgana, evitando qualquer aproximação sobre ela. Caius, Marcus e Aro entraram minutos depois, e se depararam com a cena.

Alec estava com as mãos no pescoço do vampiro. Eu, diante da menina, checando seu estado. Os irmãos Volturi dispensaram a todos, deixando apenas eu, Alec e Morgana no saguão. A garota relatou o acontecido, passando todos os detalhes aos três. Aro no olhava admirado, Marcus estava entediado como sempre. Caius, parecia surpreso quanto a Alec, mais não comentou nada. Fomos congratulados com méritos, e tivemos a graça de acabar com o ex-membro Volturi.

Aro não estava feliz com a perda, mais logo isso mudaria. Alec se aproximou.

- Jane, eu... Sei que o que fiz não foi correto. Queria desculpa-me quanto a isso. Fui um completo idiota. - Ele pigarreou.

- E seu gesto quanto a Morgana foi para se redimir comigo, irmão ? - Estava sendo fria com ele.

- Sei que mereço esse tratamento, Jane. Mais acredite, não fiz por mal. Não sabia que você sentia tanto. Com toda sinceridade, peço desculpas. Não quero ficar intrigado de minha própria irmã. Seria contra nosso acordo, lembra ? - Sua face estava rígida, mais ao citar nosso acordo, um resquício de sorriso perambulou seus lábios.

- Magnífico. - Sorri, deixando tudo pra lá. - Tudo bem, Alec. Esta perdoado. Mais espero que não se repita. - Estava quase saindo, quando me viro olhando pra ele. - E nosso acordo, é uma das lembranças que eu jamais esqueceria. - Devolvi um sorriso sincero, me retirando dali.

As coisas entre nós voltaram ao normal. No inicio, o clima era tenso, mais foram se tornando suportáveis com o passar dos dias. Dias esses, que trouxeram mais um membro para a guarda. E mais uma vez, estava-mos todos no saguão.

Uma vampira loira, perfeitamente bonita cruzou o saguão logo depois de Aro, Caius e Marcus.

- Não terá demora nem interrupções, certo ? - Caius se pronunciou. - Esta é Athenodora, substituta de Baltazar. Sejam receptivos. Jane, mostre tudo que ela precisa saber. Alec, cuide do trabalho de sua irmã, por enquanto. Os demais, estão liberados. Ah, Morgana... Acompanhe Jane.

Fizemos um tour pelo castelo. Contei algumas coisas a respeito dos Volturi, e dei detalhes sobre o caso de Baltazar - O vampiro cujo havia atacado Morgana. - Athenodora mostrou-se paciente e prestativa. Fazia algumas perguntas vez ou outra. Morgana estava quieta. Acompanhava a excursão com paciência, apesar de correr as vezes, para acompanhar nossa velocidade. As vezes era difícil lembrar que se tratava de uma humana, mesmo com seu aroma doce exalando. Depois do acontecido com Baltazar, firmamos uma pequena "amizade".

Aro fizera um chamado, e com isso tive que retirar-me. Mais antes, observei a expressão das duas presentes. Athenodora fitava Morgana, sua expressão indecifrável. Morgana, olhava para os lábios, brincando com os próprios dedos.

- Creio que não irá machucá-la. - Murmurei, chamando a atenção das duas que pareciam perdidas em pensamentos.

- Perfeitamente, Jane. - Sua resposta foi única.

Olhei brevemente Morgana, que fez um gesto positivo com a cabeça tentando passar que estava tudo bem. Me retirei, pensando se algo poderia lhe acontecer. Mais Athenodora era diferente dos outros membros. Ela era misteriosa, mais sua expressão era completamente controlada.

Assim que retornei, fiquei um pouco surpresa. As duas pareciam amigas de infância. Elas conversavam animadamente. Não interferi, apenas sorri com a cena, me afastando.
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MensagemAssunto: Re: História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos.   História - Nem sempre, tudo acontece como esperamos. I_icon_minitime

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